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PROPOSTA DE ATIVIDADE EM SALA DE AULA DE PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS BASEADA EM TAREFAS: UM "JEITINHO BRASILEIRO" DE ENSINAR

 

Na sala de aula de ensino e aprendizagem de línguas, as atividades comunicativas são fundamentais para que sejam estimuladas as habilidades de comunicação dos aprendizes na língua-alvo. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de atividade realizada em sala de aula de português língua estrangeira (PLE) e discutir a relevância de elaborar tarefas que promovam a interação entre os aprendizes. Primeiramente, define-se Tarefa com base em autores e referências na área (ALMEIDA FILHO e BARBIRATO, 2002; BARBIRATO, 2005; XAVIER, sem data). Em seguida, explica-se o contexto de atuação, sendo uma turma Intermediário 2 do curso de português da UFSCar, composta por oito aprendizes (cinco falantes de espanhol e três falantes de outras línguas). Posteriormente, aplicam-se as atividades propostas baseadas em um vídeo e um texto, para discussão de aspectos culturais relacionados ao “jeitinho brasileiro”, e uma atividade, elaborada pela professora, para simulação de situações reais. Por meio dessas atividades, foram estimuladas as habilidades de produção e de compreensão oral e escrita, e esclarecidas possíveis dúvidas em relação a aspectos gramaticais. O resultado foi a criação de um ambiente dinâmico, favorecendo a interação entre os aprendizes, suscitando a comunicação entre eles por meio do uso da língua-alvo. Conclui-se que as atividades com tarefas, de natureza comunicativa, são relevantes para o ensino e aprendizagem de PLE, uma vez que propiciam oportunidades aos aprendizes para a interação, negociação de sentidos, e para a comunicação na língua-alvo, tornando o aprendizado significativo e facilitando a aquisição.

Giovana Nicolini Milozo

UFSCar

O PAPEL DA CULTURA NAS AULAS DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA

Ao aprender uma Língua Estrangeira (LE) é inevitável que o aprendiz dessa língua entre em contato, ainda que indiretamente, com a cultura da língua-alvo, estabelecendo comparações com sua própria cultura. Apesar das diferentes abordagens teóricas que o professor de LE possa seguir, é inegável a indissociação entre língua e cultura, assim como afirma Hymes (1972 apud. Ferreira, 1998, p. 39), citado por Campos; Coura-Sobrinho; Silva (2016, p.03). Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo analisar o papel e a importância da cultura nas aulas de Português como Língua Estrangeira (PLE), a partir das relações interculturais estabelecidas com alunos falantes de outras línguas (espanhol, alemão e italiano) de nível intermediário 1 do curso de PLE oferecido durante o segundo semestre de 2017 na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Pretende-se refletir e analisar por meio de tais relações e das atividades propostas nas aulas, como a cultura e as relações interculturais entre professor e alunos podem contribuir no ensino e aprendizagem de PLE, considerando também o contexto de imersão no qual se encontravam os alunos em questão.

Palavras-chave: PLE; Cultura; LE.

Laís Denise Alexandre Marcolino da Silva

UFSCar

ELABORAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE PLE SOB A ABORDAGEM COMUNICATIVA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

Esta comunicação oral é resultado da experiência de ensino de língua portuguesa a falantes de espanhol de nível básico 1, no âmbito do Programa de Extensão “Linguística Aplicada: Português para Estrangeiros” (Processo 23112.002145/1999-51), e tem por objetivo discutir a produção de avaliações de PLE sob a perspectiva da abordagem comunicativa. Embasaram este exercício de prática de ensino, reflexões e concepções anteriores sobre a própria definição de língua, considerada e empregada, por fim, como uma construção social e contextual de negociação e produção de sentidos. Com isso, o desafio que se nos apresentou e de que tratamos aqui foi o de arquitetação de uma avaliação final capaz de diagnosticar, tendo em perspectiva a observação contínua do desenvolvimento da estudante ao longo dos quatro meses de curso, sua proficiência em língua portuguesa, consideradas as competências comunicativas de compreensão e produção orais e escritas, a partir de exercícios que estivessem em concordância com a proposta das aulas, em que se buscou trabalhar os conteúdos programáticos a partir de materiais autênticos de uso da língua e de atividades que preconizassem que a aluna operasse em contextos comuns da vida cotidiana. Para tal, optou-se pela divisão da avaliação final em duas etapas: i) uma escrita, que, tendo por elementos provocadores uma ilustração, um vídeo da youtuber Juliana Tolezano e panfletos de promoções de pizzarias, constituiu-se em exercícios de verificação de compreensão desses materiais e de três produções escritas: um anúncio, um panfleto e um diálogo de compra, e ii) uma etapa de interação oral, que consistiu na simulação de uma entrevista de emprego e de uma situação de compra, entre as quais os professores revezaram-se nas funções de interlocutor e observador, visando a construção de um diagnóstico mais completo das habilidades de uso interacional e de domínio dos aspectos sistêmicos do português brasileiro.

Matheus Granato e Vinícius Daydi Yano Cortez

UFSCar

O TRABALHO COM POESIA NO ÂMBITO DO ENSINO DE PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA

 

O autor pretende, através da comunicação oral a ser apresentada, discutir os aspectos englobados pelo trabalho com textos poéticos ao longo de sua experiência ministrando aulas na turma de Básico 2 para falantes de Espanhol, ofertada pelo programa de ensino de Português Língua Estrangeira vinculado ao DL/UFSCar. Ao longo da apresentação, tenciona-se elencar, discutir e refletir sobre as competências linguísticas que podem ser trabalhadas em sala de aula por intermédio do trabalho com a poesia, bem como o ambiente genuíno de comunicação que a interpretação dos textos poéticos é capaz de criar. Serão apresentados alguns textos utilizados ao longo do curso e as estratégias usadas para trabalhar com cada um deles, de acordo com os conteúdos e objetivos das respectivas unidades do programa nas quais foram inseridos. O texto poético, além da perspectiva interpretativa de compreensão, também permite que se trabalhe as vertentes da leitura, da produção oral, da gramática e também da aquisição de vocabulário, configurando-se como uma rica fonte a ser explorada no contexto do ensino de PLE, motivo pelo qual será focalizado.

Renan Riggo

UFSCar

"EU ESTOU CANADENSE": UM OLHAR SOBRE A TRADUÇÃO NAS AULAS DE PLE

O objetivo deste trabalho é apresentar alguns dos desafios enfrentados no ensino de língua portuguesa para falantes de línguas não-românicas, promovendo reflexões sobre processos de tradução ipsis litteris no contexto de aprendizagem, bem como as vantagens e desvantagens do uso de ferramentas de tradução. Algumas das reflexões apresentadas neste trabalho partem da dificuldade em ensinar vocabulário a alunos de Básico 2 falantes de outras línguas (B2FOL), que realizaram o curso de Português para Estrangeiros no segundo semestre de 2017 e tinham como língua materna, respectivamente, o alemão, o inglês e o mandarim. Para fundamentar essa discussão, estudos acerca da tradução explicativa e do uso de língua comum, de WELKER (2003) e CORRÊA (2014) e as reflexões de KUMARAVADIVELU (1994), a respeito da contextualização de input compuseram o nosso aporte teórico. Constatamos que os problemas apresentados por eles estavam ancorados tanto nas diferenças estruturais entre sua língua materna (LM) e o português (averiguadas na produção de interlíngua), quanto no deslocamento de sentido de itens lexicais com carga semântica indissociável aos elementos culturais regionais, como “mandinga”, “capoeira” e “ginga”. Além dos aspectos mencionados, abordaremos os impasses detectados pela não-existência de um idioma comum entre os alunos e professores e suas consequências no andamento das aulas. Os resultados obtidos demonstram que a tradução em sala de aula se faz necessária, sobretudo para alunos de nível básico, desde que utilizada de forma adequada.

Mariana Teixeira da Hora

UFSCar

OS DESAFIOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS EM CONTEXTO ACADÊMICO E DE IMERSÃO

 

O objetivo deste trabalho é abordar as dificuldades de se ensinar português para estrangeiros em contexto de imersão, porém que não usam a língua. A partir da experiência como professora de um aluno que vive no Brasil há alguns meses, o objetivo é refletir acerca das razões pelas quais esse aluno apresentou dificuldades em relação a conteúdos básicos e como o fato de estar inserido no ambiente acadêmico, em que a comunicação é feita predominantemente em inglês, pode interferir no aprendizado do português. Constata-se que o aprendizado não depende somente do aprendiz estar em contexto de imersão, sendo necessária uma discussão sobre a importância de se conhecer o ambiente em que esse aluno se insere para além da sala de aula, suas relações sociais, suas atividades diárias, direcionando o aprendizado de modo que o aprendiz passe a utilizar a língua-alvo na sua vida cotidiana.

Vivian dos Anjos Martins

UFSCar

ESTRANGEIRIZAR A LÍNGUA MATERNA: PERCEPÇÕES DA PRÁTICA REFLEXIVA NO ENSINO DE PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA​

A presente comunicação tem como objetivo compartilhar as experiências e impressões adquiridas durante o desenvolvimento das atividades práticas propostas pela disciplina “Ensino de Português para estrangeiros: contextos e práticas" da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e vinculada ao Departamento de Letras (DL) e ao Centro de Referência de Português para Estrangeiros (CEREPE), no início de 2017. As duas turmas para as quais o curso de que trataremos foi ministrado são compostas por estudantes estrangeiros que têm o espanhol como língua materna. Com a finalidade de atingirmos nosso objetivo com esta apresentação, nortearemos nossas discussões de modo a refletir acerca da estrangeirização da língua materna, movimento extremamente necessário durante as aulas e que se relaciona ao modo de percepção da língua portuguesa após a experiência de ensiná-la como língua estrangeira. Para além disso, trataremos da construção das aulas como processo contínuo e ininterrupto que conta ainda com a colaboração dos próprios discentes.

Nicolas Ferreira Neves

UFSCar

A NOMEAÇÃO DE MATERIAIS DE ENSINO DE PORTUGUÊS BRASILEIRO POR EDITORAS ALEMÃS: A DIVISÃO E A DISTRIBUIÇÃO DA LÍNGUA NA ENUNCIAÇÃO DOS TÍTULOS

 

Esta apresentação pretende mostrar o desenvolvimento de um trabalho que se enquadra, em âmbito geral, em um estudo sobre a distribuição do Português brasileiro no espaço enunciativo do ensino na Alemanha. Trata-se, em linhas gerais, de um estudo sobre o espaço de enunciação com foco nos diferentes modos de instrumentalizar e gramatizar e, por isso, distribuir e designar a língua brasileira no e para o estrangeiro, sendo, portanto, uma discussão ligada ao campo da Enunciação, da Política de línguas e das Histórias da Ideias Linguísticas. Para esta ocasião do VIII CARPE, apresentaremos uma análise que mostrará como se constitui a distribuição do português brasileiro por meio da produção de materiais sobre a língua, com foco nos materiais de ensino, considerando que está produção se dá regulada por uma política de distribuição dessa língua no estrangeiro. Nesse sentido, sob a ótica da Semântica do Acontecimento, tal conforme Eduardo Guimarães, 2002, mostraremos, especificamente, como a designação de Português brasileiro significa no espaço de enunciação da língua do Brasil no modo de representá-la no exterior, na nomeação de dois materiais de ensino produzidos por editoras alemãs, como uma forma de instrumentalização regulada pelos níveis estabelecidos pelo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECRL), pelo Celpe-Bras e pela interlocução entre os falantes brasileiros e alemães.

Palavras-chave: Português Brasileiro, Línguas, designação, materiais de ensino, falantes, Alemanha.

Prof. Dr. André Stefferson Martins Stahlhauer

UFSCar

ATUAÇÃO COMO FULBRIGHT FLTA – DESAFIOS E ENCAMINHAMENTOS AO ENSINAR PORTUGUÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA (PLE) EM CONTEXTO INTERNACIONAL/MULTICULTURAL.

Esta apresentação tem como objetivo promover discussão e reflexão sobre ensinar Português Língua Estrangeira (PLE) em contexto internacional e multicultural. O trabalho focalize a atuação como assistente de ensino de Língua Portuguesa no âmbito do programa Foreign Language Teaching Assistant da Fulbright, na Universidade de Miami durante o ano acadêmico de 2016-2017. Discutiremos brevemente o que significa ser “Fulbrighter”, e também compartilharemos algumas reflexões sobre percepções de ensino da língua materna em contexto multicultural. Além disso, buscamos compartilhar como a prática de ensino de PLE proporcionou reflexão sobre concepções de língua e cultura brasileira, abordagens de ensino de língua estrangeira, competências como professora de (P)LE, e o uso de material didático. Focalizaremos questões relacionadas ao contexto de prática a saber: Quem são os alunos? O que eles esperam da professora? Como eles acreditam que se aprende uma língua estrangeira? Que materiais podem ser utilizados para proporcionar melhores condições para aprendizagem da língua portuguesa? A fim de refletir sobre essas indagações, apresentaremos uma pequena seleção de atividades utilizadas no contexto de ensino, que contribuiram para atender tanto a demanada da programação de curso quanto as necessidades e expectativas dos alunos. Dessa forma, esperamos que esta apresentação possa contribuir para proporcionar reflexões sobre o ensino de PLE, bem como sobre o processo de internacionalizaçao da língua portuguesa, vertente brasileira.   

 

Palavras-chaves: Fulbright FLTA; materiais; multicultural; ensino-aprendizagem; Português língua estrangeira.

Profa. Ma. Marcia Fanti Negri

UFSCar

A CRÔNICA NA SALA DE AULA: PROPOSTAS PARA SUA ABORDAGEM NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROS

O propósito desta pesquisa é investigar como a Crônica pode se tornar um importante material para o ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE). A proposta surgiu a partir da ação e reflexão da utilização deste gênero em sala de aula, que após análise buscaremos aprimoramentos de como retratá-lo de forma mais significativa em uma prática futura de ensino-aprendizagem de PLE. Para tanto, propõe-se o desenvolvimento das seguintes etapas: (1) compreender as características primordiais do gênero crônica a ser explorado em contexto de ensino-aprendizagem de PLE; (2) estudar a crônica através de pesquisa bibliográfica para compreender este gênero textual e (3) estabelecer pontes, através de atividades didáticas, suscitando o aprendizado de aspectos relevantes da língua portuguesa através de exemplares de crônicas. Dentre os principais motivos de levar a Crônica para a sala de aula, destacam-se por ser uma narrativa relativamente curta e de linguajar mais simples, e ainda, por abordar acontecimentos diversos, contudo sempre coligado ao cotidiano das pessoas. Sendo assim, após uma breve experiência com aprendizes de PLE e com práticas da utilização de crônicas em algumas das aulas, propomos fomentar maneiras de sua abordagem com mais afinco, que poderão proporcionar um aprendizado do nosso idioma com mais propriedade.

Palavras-chave: Crônica; Ensino-aprendizagem; Português Língua Estrangeira (PLE).

Lucas Ribeiro e Nayara Freitas

UFSCar

A AQUİSİÇÃO DE PORTUGUÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA EM CONTEXTO DE İMERSÃO

 

A partir das experiências vividas no ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE), durante o segundo semestre de 2017, busco fazer uma breve reflexão sobre o ensino e aprendizagem de português como segunda língua (L2) e relacionar tais experiências com alguns dos Modelos de Aquisição de Segunda Língua de Stephen Krashen. Segundo Callegari (2006), para Krashen existem dois caminhos distintos no processo de apropriação de uma língua estrangeira: a aquisição, processo automático no nível do subconsciente; e a aprendizagem, processo consciente resultante do conhecimento formal “sobre” a língua. Considerando que o perfil dos alunos é composto por estudantes estrangeiros inscritos no curso de extensão oferecido pelo Centro de Referência de Português para Estrangeiros (CEREPE) da UFSCar, isto é, em contexto de imersão, justifica-se, assim, essa reflexão a respeito do processo de aquisição ou aprendizagem da L2, pensando sobre sua relevância e suas implicações.

 

Palavras-chave: Português Língua Estrangeira; Aquisição; Segunda Língua.

O

Camila Ribeiro Corrêa de Moraes

UFSCar

DO TEXTO PARA A DISCUSSÃO: O USO DE ATIVIDADES EPILINGUÍSTICAS EM CURSO DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA DE NÍVEL AVANÇADO

 

Em contexto de ensino de português como língua estrangeira (para estrangeiros) de nível avançado, o uso de atividades que partem de textos para se trabalhar outros conteúdos [além do tema textual] nos parece amplamente difundido. Partindo da experiência adquirida ao longo da prática de ministrar aulas no curso avançado de português para estrangeiros, nesta comunicação na edição de 2017 do Carpe, iremos expor algumas considerações sobre o uso de atividades epilinguísticas em sala de aula de PLE. Teceremos considerações acerca da usabilidade de textos longos e da posterior possibilidade de aprofundar discussões para que, a partir disso, aspectos e usos da língua foco (português) possam ser abordados com o auxílio do que foi inferido pelos próprios alunos. Falaremos também sobre como os alunos percebem e realizam essas atividades; como a partir delas, suas percepções do funcionamento da língua também são ampliados e como, a partir dessa ampliação, novas perguntas e relações se fazem presentes durante a aula.

Vitoria Ferreira Doretto

UFSCar

PROFESSOR EM FORMAÇÃO: ERROS E ACERTOS RUMO A UMA EXPERIÊNCIA COMUNICATIVA EM PLE

 

O objetivo dessa comunicação é compartilhar as experiências em ensino de português para estrangeiros durante o segundo semestre de 2017 para a disciplina “Ensino de Português como Língua Estrangeira (PLE)” do curso de Letras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Discutiremos o processo de elaboração das aulas pelo professor, através de alguns aspectos norteadores e variáveis que influenciaram esse processo direta ou indiretamente. A questão inicial levantada pelo professor foi “como proporcionar um ambiente verdadeiramente comunicativo para os seus alunos?”. Discutiremos, a partir desse questionamento, como se formaram as expectativas do professor, algumas equivocadas, e como essas expectativas foram sendo reformuladas ao longo do curso. Abordaremos, também, a dificuldade de se distanciar da própria língua enquanto falantes nativos e, finalmente, como os perfis e interesses dos alunos foram essenciais para dar corpo e forma à preparação do material e das aulas e também para o desenvolvimento do curso como um todo.

Leonardo Longo de Araujo

UFSCar

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Resumos das comunicações

VIII CARPE 2017

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